No kintsugi, a arte japonesa de reparar cerâmica com ouro, as fissuras não se escondem, mas sim evidenciam-se. A peça partida não regressa ao que era: torna-se única, mais valiosa. Na psicoterapia, as nossas feridas são acolhidas com o mesmo olhar: não se trata de apagar a dor, mas de ressignificá-las e dar-lhes um lugar na nossa narrativa pessoal. O sofrimento não desaparece, mas pode ser transformado em sentido, permitindo-nos seguir de forma mais inteira e enriquecida.
Psicóloga Clínica e da Saúde, reconhecida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses (cédula profissional nº 29496).
O meu percurso tem passado por diferentes contextos, o que me permitiu contactar com realidades diversas e enriquecer a minha prática clínica - trabalhei já em contexto hospitalar, com crianças, adolescentes e as suas famílias, bem como em contexto universitário, ajudando jovens em idade adulta a lidar com desafios pessoais, emocionais e académicos.
Interesso-me particularmente pelo trabalho com famílias e casais, encontrando-me em formação contínua na Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar.
Na clínica, acredito na importância de criar um espaço seguro, inclusivo, de confiança e de autenticidade, onde cada pessoa possa dar voz à sua experiência, explorar a sua história e encontrar novos significados para os seus desafios.
